Produto genuinamente português, o Pirolito, consistia de uma bebida gaseificada, comercializada numa garrafa que continha um berlinde no gargalo para conter a bebida. Conta quem é desse tempo que a grande atracção da bebida era justamente o dito berlinde, que se extraía partindo a garrafa, depois de consumida a bebida.
O pirolito foi comercializado por mais do que uma fábrica, havendo várias marcas de vários locais do país. As garrafas de pirolitos são hoje uma raridade, podendo encontrar-se algumas no Museu Municipal do Cadaval, onde existia uma fábrica da bebida. O Museu da Aldeia de São Jorge da Beira (antiga aldeia de Cebola), no concelho da Covilhã, junto às Minas da Panasqueira, também possui um exemplar da garrafa, pois também aí se fabricaram pirolitos.
Objecto de colecção, de arqueologia industrial e de memória colectiva, o Pirolito merece figurar na secção de raridades deste almanaque de coisas portuguesas.
Nostalgia cedida por Maria Quezada Portugal
Almanaque 1143
Entretanto andei a 'vasculhar' um pouco mais pois tenho boas memórias de infância destas garrafinhas que a minha avó guardava no fundo do poço do quintal para se manterem fresquinhas, e consegui esta informação fornecida por Ana Marques Pereira:
'Nos anos 50, preocupações com a higiene levaram a uma legislação que obrigou os fabricantes a melhoramentos nas suas fábricas e à proibição de utilizar este tipo de garrafa de bola, por ser de difícil lavagem. Com resultado muitas fábricas de pirolitos foram obrigadas a fechar.
Acabaram os pirolitos. Ficou-nos a memória.'
O pirolito foi comercializado por mais do que uma fábrica, havendo várias marcas de vários locais do país. As garrafas de pirolitos são hoje uma raridade, podendo encontrar-se algumas no Museu Municipal do Cadaval, onde existia uma fábrica da bebida. O Museu da Aldeia de São Jorge da Beira (antiga aldeia de Cebola), no concelho da Covilhã, junto às Minas da Panasqueira, também possui um exemplar da garrafa, pois também aí se fabricaram pirolitos.
Objecto de colecção, de arqueologia industrial e de memória colectiva, o Pirolito merece figurar na secção de raridades deste almanaque de coisas portuguesas.
Nostalgia cedida por Maria Quezada Portugal
Almanaque 1143
Entretanto andei a 'vasculhar' um pouco mais pois tenho boas memórias de infância destas garrafinhas que a minha avó guardava no fundo do poço do quintal para se manterem fresquinhas, e consegui esta informação fornecida por Ana Marques Pereira:
'Nos anos 50, preocupações com a higiene levaram a uma legislação que obrigou os fabricantes a melhoramentos nas suas fábricas e à proibição de utilizar este tipo de garrafa de bola, por ser de difícil lavagem. Com resultado muitas fábricas de pirolitos foram obrigadas a fechar.
Acabaram os pirolitos. Ficou-nos a memória.'
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